O Blog do Arthur

No último ano acabei me esquecendo de fazer esta lista. Este ano não, rs. Confesso que fui tentado a fazer uma lista “Top 15”, mas resolvi manter o “Top 10”, e aí estão os melhores livros que li este ano: A cruz do Rei – Timothy Keller (Vida Nova) Como disse meu amigo Maicon , “Nunca mais prego no Evangelho de Marcos sem antes ler o que Tim Keller diz!”. É maravilhoso! Keller é um dos meus autores favoritos, mas neste livro ele se superou. É muito profundo, ao mesmo tempo em que exala simplicidade. Keller uniu, com maestria, doçura e densidade, poesia e argumentação sólida, piedade e teologia. Leia! Leia! Leia este livro!

“Pois nada é impossível para Deus."  (Lucas 1:37) A narrativa bíblica pode muito bem ser resumida em três palavras: criação, queda e redenção. Quando pensamos em criação, somos levados a Gênesis 1 e 2, onde Moisés relatou a grandeza de Deus e seu poder criativo. Lemos lá que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, ou seja, dentre outras coisas, o homem foi criado em um estado de plena retidão, sem pecado. Entretanto, a segunda palavra da tríade acima mostra que as coisas não continuaram tão bem quanto eram. Em Gênesis 3 lemos o relato da queda. Lá, Adão foi tentado pela Serpente e cedeu à tentação. A vida plena, que antes era uma realidade, agora passa a ser uma impossibilidade. Com a queda, a morte passa a ser a realidade, e não a vida. E é a partir daí que lemos o relato da redenção, quando Deus frustra as impossibilidades. Logo após a queda Deus anuncia a redenção. Em Gênesis 3.15 ele afirma que viria um, filho de mulher, que esmagaria de uma vez por todas a ca

Concluo com este post a minissérie que trabalhei aqui no blog sobre o Salmo 23. Nos últimos posts propus uma reflexão sobre a satisfação e sobre o cuidado que temos ao sermos ovelhas do Bom Pastor. Neste post quero refletir sobre o final do Salmo 23, que é consolador ao mostrar que, sendo ovelhas do Bom Pastor, é possível ter ESPERANÇA. Davi declara sua esperança de ver o vale se transformar em triunfo! O versículo 5 segue uma cadeia muito lógica: o Senhor prepara a mesa, o Senhor unge a cabeça e o Senhor faz o cálice transbordar! São expressões de celebração e vitória no contexto do Antigo Testamento. O salmista vivia o pastoreio do Senhor crendo piamente que o Senhor lhe conduziria a bom termo, para um banquete extraordinário!

No último post comecei uma minissérie baseada no Salmo 23. Naquele post falei um pouco sobre a bênção de termos satisfação em Jesus, nosso Bom Pastor. Hoje quero pensar com você sobre outra bênção descrita no Salmo 23 para aqueles que são pastoreados por Jesus. Quando Jesus é o nosso pastor nós desfrutamos de CUIDADO. Em João 10, o Senhor Jesus disse que, como verdadeiro pastor, Ele é diferente do mercenário, do ladrão! O mercenário, o ladrão, não se preocupa com o rebanho. Ele não se preocupa com o bem-estar do rebanho. Ele não se preocupa em dar descanso ao rebanho. Ao contrário, ele preocupa-se consigo mesmo, com o seu bem-estar, com o seu descanso. Davi nos mostra, no Salmo 23, que o Bom Pastor, o nosso Senhor, preocupa-se com o seu rebanho, preocupa-se com suas ovelhas! Ele dá descanso para as ovelhas em verdes pastos. Ele leva estas ovelhas para águas de descanso. Ele refrigera a alma das ovelhas. Ele guia estas ovelhas pelos caminhos da justiça!

Começo hoje uma minissérie de posts aqui no blog. Serão três posts baseados num dos textos mais conhecidos da Bíblia, o Salmo 23. Este é o Salmo do Bom Pastor. É um salmo escrito, como tantos outros, por Davi. E este, de maneira especial, reflete muito bem algo da vida de Davi, especialmente quando ele era mais jovem. Davi foi pastor de ovelhas, e conhecia muito bem a realidade pastoril. Pensando nisso, e pensando na forma como o Senhor abençoa o seu povo, Davi escreve esta oração, esta confissão de fé, mostrando que o Senhor é o seu pastor, que ele é uma ovelha no rebanho de Deus, e que, sendo assim, ele pode confiar, descansar e desfrutar dos imensos e valiosos benefícios que há em ser uma ovelha do bom pastor. Este salmo de Davi ainda merece um destaque todo especial pelo fato de ser um salmo messiânico , ou seja, é um salmo que, profeticamente, está apontando para nosso Senhor Jesus Cristo. Davi exalta aqui o cuidado do bom pastor, e nosso Senhor Jesus, em João 10.11-15 afirma c

A história de José me fascina. Quase 20% do livro de Gênesis se ocupa da história deste emblemático personagem da história da redenção. É comum olharmos para José e vermos, simplesmente, o “menino inocente que foi jogado no poço e preso algum tempo depois”. Minha visão sobre José é um tanto quanto diferente disso. Vejo que José era, na verdade, um moleque absurdamente mimado quando jovem e que precisou ter este caráter arrogante e presunçoso sendo tratado para, então, cumprir os desígnios que Deus tinha para ele. Penso que José era um tanto quanto mimado e arrogante especialmente pelo que vemos no início de sua história. Pra começar, ele era o filho predileto de Jacó. Era o “garoto da túnica multicolorida”. Além disso, Deus deu alguns sonhos a José. Nestes sonhos, Deus o colocava como alguém realmente grande entre todos e diante do qual todos deveriam prestar profundo respeito, inclusive seus pais. Quando ele conta isso à família, os irmãos se iram profundamente contra ele. Aí co

Vivemos numa época profundamente imediatista. No geral, as pessoas não pensam mais em projetos de longo prazo. Tudo é pensado para um resultado praticamente instantâneo. É uma época na qual o “aqui e agora” impera. Lamentavelmente, tal mentalidade tem se infiltrado no meio cristão. É possível observar, dentro das igrejas, muitas pessoas que não se conformam com a ideia de enfrentar provações, de passar por dias difíceis, de ter momentos de dor e sofrimento. Geralmente, estas pessoas pensam que o cristianismo (ou este subcristianismo que defendem) é totalmente incompatível com a ideia de sofrer, de ter problemas, de passar por provações. É um pensamento no qual as bênçãos têm que vir aqui e agora. Não amanhã, muito menos daqui a alguns anos. A bênção tem que chegar agora.